quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Corinthians - faço parte desse centenário

Quando nasci já tinha 75 anos de existência. Quando nasci, meu pai, meu avô, minha família paterna já era toda corintiana. Foi fácil virar corintiano. Na verdade, para isso nem esforço fiz. Me tornei com a mais simples naturalidade.

O primeiro momento que lembro dos meus 25 anos e 7 meses como corintiano foi o título brasileiro de 1990, em cima de um time paulista que prefiro não citar neste breve comentário todo dedicado ao nosso ilustre Corinthians. Com apenas 5 anos lembro vagamente do meu pai comemorando o gol de Fabinho que deu ao “Timão do Povo” o primeiro título brasileiro.

Ser corintiano fanático não é fácil. Digo isso com toda certeza, porque dentro desses 25 anos e alguns meses já chorei, já sofri, já briguei e até perdi algumas apostas. Mas é impossível não dizer que ser corintiano é bom demais. Arrepia quando vejo a história, choro quando me lembro de momentos inesquecíveis. Como não se lembrar do rebaixamento em 2007. Corintianos chorando e ao mesmo tempo cantando “Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo Corinthians”. Fala a verdade, quando lê, não arrepia? E a volta em 2008, impossível esquecer.

Vou tentar dar uma resumida. Não era nascido em 1977, quando Basílio fez o gol que quebrou o jejum de 23 anos sem título. Não estava, mas já ouvi várias histórias dentro da família. Melhor não comentá-las. Em reusmo, vou citar os três momentos em que mais comemorei dentro desses meus 25 anos e alguns meses de corintiano. O primeiro grande momento que me lembro foi na semifinal do Brasileirão de 1999, quando Dida defendeu duas cobranças de um dos maiores ídolos da história daquele clube que pretendo não citar aqui. Foi “animal”! Outros dois grandes momentos foram contra o Santos. O primeiro em 2001, quando Marcelinho Carioca fez o gol que levou o Timão a final do Paulistão daquele ano aos 48 minutos do segundo tempo. Nunca pulei tanto na minha vida. Estava ao lado de torcedores rivais dentro de casa e olha, eles tiveram que me agüentar por muito tempo. O terceiro é recente, fez a torcida adversária aplaudir em pé. Quem não lembra do golaço do Fenômeno, contra o mesmo Santos no primeiro jogo da final do Paulistão do ano passado. Inesquecível a “cavadinha” diante do “peruzeiro” Fábio Costa, que vale lembrar foi o goleiro desses dois momentos que eu considero histórico na trajetória do Timão. Existem mais momentos emocionantes. Mas se for citá-los aqui, vou perder a festa corintiana.

Comento com meus amigos que torcem para outros clubes que ainda dá tempo de virar corintiano. Nunca é tarde para experimentar esse prazer. Ser corintiano é uma religião de janeiro a janeiro. Ser corintiano é ser também um pouco mais brasileiro.

Parabéns Corinthians! 100 anos de existência. 100 anos de amor. Espero fazer parte dessa história por muitos e muitos anos. Espero poder comemorar títulos, chorar nas derrotas e também nas vitórias. E tenho apenas uma grande certeza. Corintiano, maloqueiro e sofredor vou ser por toda a vida. E espero que meu filho, meu neto, meu bisneto e várias gerações de “Morés” sejam assim: CORINTIANOS.

Obrigado Corinthians,

Gustavo Moré

2 comentários:

  1. Também faço parte dessa linda história, mas nunca encontrei um texto que tenha me identificado tanto, talvez por não termos feito parte daqueles momentos históricos... que são realmente de arrepiar... quando nasci ele já existia ha 70 anos, mas meu pai, minha mãe já eram torcedores, meu irmão e irmãs também e assim foi com os melhores amigos! "Tamo Junto" nas vitórias, derrotas... eternamete ♥
    Adorei o texto, maloqueira, sofredora, corinthiana de coração... Vanessa Neves

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  2. QUANDO SURGE O ALVE VERDE IMPONENTE
    NO GRAMADO A LUTA O AGUARDA KKKKKKKK

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